Para ambas as práticas é necessário possuir algumas competências, competências estas que podem ser desenvolvidas através do estudo e da experiência.
Primeiramente, o professor precisa conhecer seu público. Se está ensinando a adolescentes, por exemplo, é necessário que o educador domine a linguagem e tenha a sensibilidade de perceber as demandas daquele grupo. Diferente do público infantil, que necessita de atividades lúdicas a fim de compreender o conteúdo, o adolescente precisa trabalhar com o debate e a reflexão.
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Philippe Perrenoud e as novas competências do ensino
Confira as 10 novas competências para ensinar
Novas ferramentas para uma nova sala de aula
O uso das novas tecnologias potencializa a ideia de pedagogia diferenciada, já que recursos como os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e as plataformas de ensino adaptativo, por exemplo, configuram-se como meios indiscutíveis para atender aos alunos de maneira adequada.
“A tecnologia nos mostra um ambiente diferenciado, extremamente atrativo e que possibilita desconstruir o espaço de sala de aula física e criar um ambiente virtual”, explica Karina Pagnez. Para a educadora, contudo, é preciso cuidado na hora de utilizar essas ferramentas: “O professor precisa de boa formação para entender que a tecnologia não é fim, é meio”, defende.
As competências de ensino indicadas por Perrenoud apresentam o perfil do bom professor do século 21. O suíço propõe uma discussão que vai além do debate sobre utilizar ou não as tecnologias, mas aprofunda-se ao propor uma transformação geral da sala de aula, voltada principalmente às relações estabelecidas na comunidade escolar. A ideia de que a aprendizagem depende de um conhecimento detalhado sobre cada aluno está cada vez mais em evidência. Entretanto, esta grande mudança está diretamente relacionada à melhoria na formação dos professores, que também deve começar a ser vista sob uma nova perspectiva para que a escola seja, de fato, rica por sua heterogeneidade.
Fonte:https:/ / www.institutoclaro.org.br/ em-pauta/ philippe-perrenoud-e-as-novas-competencias-do-ensino/
Bom dia! Tentaria sintetizar as coisas ao nível das boas práticas do ensino vs perfil do educador e para isso digo: que um dos desafios que os educadores enfrentam para ensinar "bem" os seus alunos passa muito pelo estado das motivações e da produção das contínuas mudanças ao nível da originalidade como conseguem ensinar as matérias e na relação que estabelecem com os mesmos. E para que isso seja um sucesso a todo instante, passará muito por uma preparação cuidada dos recursos de apoio, pela clareza das falas ao nível das explicações (incluimos aqui a personalização), a pontualidade, o entusiasmo criativo, a sedução, a instigação, o dinamismo, o encorajamento à participação, a friendly action, as dialógicas de diálogo niveladas a cada grau de ensino, promoção da autonomia e da autoestima dos alunos, a seriedade intelectual nas avaliações, a cortesia, o profissionalismo, o humanismo são entre outras, algumas características de um "bom educador" e que levadas para as salas de aula criam um ambiente de ensino baseado em boas práticas.